Retíficas/Como Escolher |
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Considerações
gerais para o uso correto das RETÍFICAS ADRI
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A - |
As RETÍFICAS
ADRI são fornecidas pela fábrica prontas para retificação
externa, com o rebolo reto já montado, balanceado e diamantado.
O Motor é normalmente ligado para trabalhar em 220V - 60Hz |
B - |
A escolha
do tipo de abrasivo, granulação, dureza, estrutura e liga
do rebolo, em função do material a ser retificado, deverá
ser feita seguindo orientação dos fornecedores de rebolos.
Os rebolos que acompanham as Retíficas Adri tem as seguintes
características:
TIPO DE ABRASIVO = ÓXIDO DE ALUMÍNIO BRANCO
GRANULAÇÃO = MÉDIA (60-46)
DUREZA = MÉDIA -MOLE (K-J)
ESTRUTURA = DENSA (6)
LIGA = VITRIFICADA |
C - |
Para se conseguir
de um rebolo um bom rendimento, é necessário que a sua velocidade
de corte (velocidade tangencial ou periférica) esteja entre
25 a 35 m/seg, pelo menos para rebolos com tipo de liga
vitrificada. Na impossibilidade de se conseguir a velocidade
de corte acima indicada, como nos casos de retificação de
furos de pequeno diâmetro, é necessário reduzir o avanço
dos rebolos. A idéia de que o aumento de rotação dos rebolos
melhore o acabamento das superficies retificadas é equivocada.
As RPM dos mandris devem ser calculadas de maneira a manter
a velocidade periférica dos rebolos na faixa de 25-35 m/seg.,
e isto se consegue com diferentes combinações de polias
(Ver tabelas de "Normas de Trabalho para Retificação Externa
e Interna"). |
D - |
LUBRIFICAÇÃO DOS MANDRIS:
Graxa ISOFLEX LDS SPEZIAL A, da Kluber Lubrication
ou similar.
Normalmente não há necessidade de lubrificar
os mandris, porque a graxa é permanente.
Se por qualquer razão for necessária uma nova
lubrificação, sugerimos entrar em contato com a nossa assistência
técnica, asstec@adriatica.com.br
Quando isso não for possível, recomendamos o maior cuidado
na desmontagem e montagem sucessiva das várias peças dos
mandris, lembrando que o excesso de graxa é contraproducente
e provoca aquecimento. |
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Como escolher
sua RETÍFICA DE SUPORTE ADRI |
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Basicamente a escolha
é feita levando em consideração 2 pontos: |
1 - |
o tipo de serviço a ser
feito. |
2 - |
o tamanho do torno. |
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1 - O Tipo de Serviço a Ser Feito |
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Ferramentaria - normalmente
requer uma retífica versátil para atender todo o tipo de
serviço de retificação externa e interna.
Um alto grau de precisão é normalmente exigido.
Retífica indicada: ADRI-RAE 0,75.
Produção em série - requer
uma retífica de potência adequada que dá garantia de
trabalho contínuo. De maneira geral escolhe-se
a RETÍFICA ADRI de maior potência,
de acordo com o tamanho do torno.
Retificação externa -
utiliza-se a maior RETÍFICA ADRI que couber no torno, isto
significa maior potência e maior rebolo, resultando
em serviços mais rápidos e melhor
acabamento.
Retificação interna -
de maneira geral o diâmetro do rebolo interno deve ser aproximadamente
75% do diâmetro do furo a ser retificado. Utiliza-se a maior RETÍFICA
ADRI que é compatível com o robolo escolhido, levando-se
em conta as rotações do mandril. |
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2- O Tamanho do
Torno |
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Retificações são executadas
com o centro do mandril, e portanto do rebolo, perfeita-
mente alinhado com o centro da peça a ser retificada.
A altura "h" deve ser, então, igual ou maior a distância
"F".
A tabela prática a seguir
ajudará a escolher corretamente a sua RETÍFICA DE
SUPORTE ADRI.
A altura "h" é considerado
do centro da placa até a superfície do assento do Espera.
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(clique na imagem p/ ampliar) |
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"h" |
F |
Modelo |
>
15 até 25 |
15 |
RAS
0,25 |
de
23 a 30 |
23 |
RAS
0,50 |
de
28 a 35 |
28,5 |
RAS
1,0 |
>35 |
35
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RAS
1,5 e 2,0 |
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A RETÍFICA ADRI-RAE
0,75 servirá a maioria dos tornos para todo o tipo de serviço, pois
é fabricada com um suporte de mandril com altura regulável. |
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Normas indicadas
para se conseguir uma correta Retificação Externa |
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1 - |
Segurar bem a retífica
ao torno, após ter conseguido situar o centro do rebolo na mesma
altura do centro da peça a ser retificada. |
2 - |
Manter a correia bem
esticada. |
3 - |
Controlar o perfeito
paralelismo entre o mandril e o eixo longitudinal do torno. |
4 - |
Ligar a máquina e
iniciar a operação de retificação, diamantando o rebolo quando for
necessário. |
5 - |
Substituir a polia
do mandril por outra menor, quando o diâmetro do rebolo reto for
reduzido a 3/4 do seu valor original. |
6 - |
Quando o diâmetro
do rebolo reto chegar a 1/2 do seu valor original, é necessário
substituir o rebolo por outro com o diâmetro original, voltando
a usar no mandril a polia anterior. |
7 - |
Neste momento,
antes de voltar a retificar, é necessário proceder ao balanceamento
estatico do novo rebolo reto, agindo da seguinte forma:
A - Tirar o conjunto Rebolo Reto (RR) - Porta Rebolo Externo (PRE)
do Mandril.
B - Introduzir o Eixo Balanceador (EB) retificado, (não fornecido, opcional), no PRE.
C - Apoiar o conjunto assim formado no Balanceador Estatico ADRI
(não fornecido, opcional).
D - Deslocar os contra-pesos (CP), que se encontram na flange
do PRE, até o
rebolo ficar parado em qualquer
posição.
E - Montar o conjunto RR-PRE no mandril, ligar a retífica e diamantar
o rebolo.
F - Repetir com o rebolo já diamantado, as operações A, B, C e
D.
G - Montar outra vez o conjunto RR-PRE e a proteção do rebolo,,
no mandril,
continuando em seguida a operação
de retificação. |
8 - |
Nas operações de retificação
externa nunca se deve trocar a polia do motor |
9 - |
Para fixar ou extrair
as polias e o PRE do mandril, devem ser usadas as 2 porcas fixadoras,
o extrator e as chaves de serviço, que acompanham a retífica. |
(clique na imagem p/ ampliar) |
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